domingo, 6 de dezembro de 2009

9º Relatório de Inclusão Digital

No dia 23 de novembro, nos reunimos na casa de Ana Cristina das 18:00 às 22:00 horas, para realizarmos a correção do Projeto de Inclusão Digital com a duração de 4 horas que na oportunidade lemos alguns capítulos do livro Escola Aprendente: para além da sociedade da informação da professora Maria Helena Bonilla o mesmo contribuiu para refazer a introdução do projeto e ajustes necessário para a citação.
Estiveram presentes todos os componentes do grupo para refazer o projeto de Inclusão Digital.

Alaides
Ana Cristina
Elizabete
Núbia
Têiles Beatriz

CRÍTICA DO FILME AS HORAS


As Horas é um filme com o roteiro baseado no livro “As Horas” de Michael Cunningham dirigido por Stephen Daldry, que retrata a história de três mulheres em três épocas distintas.

É um filme que entrelaça a história de três mulheres que carregam em suas vidas um drama pesado e que relata o que se passa num dia de vida dessas três mulheres. A primeira história se passa em 1923, com Virginia Woold (Nicole Kidmam), a autora do livro que ao escrever um romance mesmo aos cuidados de seu médico e da família vive uma vida infeliz e que enfrenta uma crise de depressão e a idéia fixa de suicídio. Em 1949 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles e submissa ao marido que após perder seu referencial, representada por sua vizinha, com quem tem laços bem estreitos, tenta se mata. E nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que vive em Nova York e resolve homenagear o escritor e ex-amante Ricardo Brown que hoje está com Aids e morrendo.

O filme, as horas têm um enredo estruturado em Três narrativas e é possível identificar com clareza os vários elementos que formam essa delicada e complexa trama, contata com uma ótima trilha sonora e fotografias, o eixo dramático representado por cada uma das personagens foi incivil, retrata também o lado feminista das mulheres e os grandes problemas enfrentados por elas no dia a dia, e o tempo presente que e interrompido por cenas que explicam acontecimentos do passado.

Indico o filme AS HORAS, pois acredito ser importante discuti com os alunos o problema da depressão que e, um mal que vem afetando a humanidade e que atualmente esta sendo considerado como o “mal do século” o filme as horas através da sua arte e por meio da tecnologia, roteirista, diretores e atores mostram através do cinema diversas situações que possa nos levar a uma depressão.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CRITICA DO FILME: CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS.


CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS.

ASPIRINAS E URUBUS é um filme baseados em relatos de seu tio RANULPHO GOMES que vendia aspirinas no Brasil dos anos 40. E com este relato ele escreveu o roteiro de um belo ROAD MOVIE, adaptado no sertão nordestino dos anos 40, as vésperas da II guerra mundial.

A historia se passa em 1942, no sertão nordestino, aonde dois homens vindos de mundos diferentes se encontram. O alemão JOHANN, interpretado por ( PETER KETNATH)que para fugir da 2 guerra mundial, percorre o interior do nordeste com um caminhão nas estradas esburacadas vendendo “aspirinas”. E acaba conhecendo RANULPHO ( JOÃO MIGUEL), um paraibano, homem simples que sempre viveu no sertão e que, após a carona conhece JOHAN e passa a ser seu ajudante. E viajando por alguns povoados do sertão, a dupla exibe filmes promocionais sobre o remédio, e as pessoas que nunca tiveram a oportunidades de ir ao cinema se encantam e se ajusta ao mesmo tempo com essa primeira projeção cinematográfica. E passam a ver a aspirina como um remédio “milagroso”.
Juntos percorrem o interior do Brasil, tendo contato com diferentes culturas e formas de sobrevivência dos nordestinos. Os dois tentam fugir dos problemas de sua terra natal. Porém a saudade e a solidão não os deixam esquece-las.

O filme, Cinema, Aspirinas e Urubus trata-se de uma obra pessoal que reconstitui a pobreza em que seu diretor foi criado e que estava em sua memória. Um sertão silencioso e lento com solidão que transborda. Têm uma linguagem bem simples, com um ritmo bastante lento e um longo silêncio durante alguns trechos do filme, os protagonistas não falam, e as câmeras encarregam de formular o seu comportamento no brilhante desempenho dos atores. Uma trilha sonora somente com musicas da época, a sutileza que vai da direção de artes ao figurino é precioso, a luminosidade do dia fica por conta do brilho do sol e as noites totalmente escuras iluminada pelo brilho das estrelas e da lua. O trabalho das imagens é primoroso, onde muitas vezes você acaba viajando com o filme naquele calor infernal do sertão nordestino, na qual a cede e o cansaço são os primeiros vir à tona.

Eu indico o filme Aspirina e Urubus por que ele traz uma mensagem muito clara da real vida do nordestino local com o global, mostrando o contraste de duas identidades cultural, a importância de uma boa relação com o outro, nos faz refletir sobre as condições humanas em que muitos nordestinos ainda vivem no sertão baiano, retrata também a solidão e a busca de meios de sobrevivência, a forma que o capitalismo e a publicidade são impregnados mostrando o grande poder que ambos exercem nas pessoas até hoje.

É um filme não somente para professores assistir, mas também para trabalhar em sala de aula, com certeza renderá boas discussões nos grupos de alunos.

(Cinema, Aspirinas e Urubus). Ano de lançamento (Brasil): 2005
Direção: Marcelo Gomes. Duração: 01 h 30 min. Atores: Peter Ketnath, João Miguel , Hermila Guedes , Oswaldo Mil , Irandhir